O soldado Cavaco, um bravo soldado português foi enviado (de férias) em trabalho para a Republica Checa com uma comitiva de jornalistas e empresários, que não tendo o que investir aqui, vão ver se enchem os bolsos lá. E lá foi a malta toda, paga não se sabe bem por quem, de aviãozinho até ao outro lado da Europa. Acontece que o inesperado aconteceu, passe a redundância. (Os Deuses) O vulcão na Islândia, (país onde já ninguém pode encher os bolsos) quis castigar os infiéis e não deixou mais ninguém andar de avião. Da última vez que aconteceu um castigo deste tipo, as pessoas tiveram de andar de barco, ou arca, com animaizinhos, que o Noé fez o favor de construir. Agora põe as pessoas a andar de carro. Por uma questão de justiça (cunhas dum ministro qualquer), em Portugal pode-se andar de avião na mesma, porque se fosse-mos todos a andar de carro por cá aumentavam outra vez os mortos na estrada e isso dá estatísticas muito más para apresentar à União Europeia.
Ora bem. Então o soldado Cavaco e os quarenta ladrões ficaram presos na república Checa. Farto de esperar que as condições meteorológicas levassem as cinzas (do inferno) para longe do espaço aéreo europeu, e já sem mudas de roupa (essa foi a verdadeira razão para ele querer vir embora, e nem falo das gajas, porque ele anda para lá com a sua Maria, mas a Republica Checa deve ter umas coisas interessantes para se visitar e agora vai ser enterrado o presidente da polónia e o Cavaco já que estava tão perto ate lá podia ir e ficava-lhe bem) o soldado Cavaco teve de ser evacuado daquele sitio. Então mentes brilhantes do planeamento estratégico de fugas e resgates, decidiram que (e eu não me lembrava de nada melhor) o soldado tinha de vir de carro (podia vir de comboio, mas…quem é que anda de comboio? O cavaco só de pensar no preço dos bilhetes em Portugal desistiu logo da ideia. Se calhar ainda pensaram em alterar a idade máxima do cartão jovem para os 80 anos, mas não dava tempo).
E agora vem aí o soldado Cavaco, por essa Europa fora com a sua Maria e a comitiva. Mais dia, menos dia haveremos de voltar a ter presidente. Até lá, esperemos que o primeiro-ministro se mantenha um animal feroz, senão corremos o risco de vir a ser governados por Espanha outra vez (o que até era chato para os espanhóis porque depois passavam a ser comparados também à Grécia, e pelo que tenho visto, nem os países que estão na mesma situação da Grécia querem ser comparados à Grécia, e isso não pode ser bom).
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